sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Polícia Federal vai investigar morte da juíza Patrícia Acioli
Agência Brasil
A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro vai investigar o assassinato da juíza da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Acioli. A determinação é do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que atende a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso.
Em nota, o presidente do STF repudia o assassinato da juíza e pede a apuração rápida do crime. “Crimes covardes contra a pessoa de magistrados constituem atentados à independência do Judiciário, ao Estado de direito e à democracia brasileira. A preservação do império da lei em nosso país exige a rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos responsáveis por este ato de barbárie”, disse na nota.
Patrícia foi morta dentro do carro, na porta de sua casa em Niterói. Homens armados passaram e atiraram várias vezes contra ela.
“A juíza Patrícia Lourival Acioli deixa uma lição de profissionalismo, rigor técnico e dedicação à causa do direito. Que esse exemplo sirva de consolo a seus familiares, a quem encaminho minha solidariedade e sinceras condolências”, conclui a nota divulgada pelo presidente do Supremo hoje.
Juiza é assassinada na porta de casa
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada na noite desta quinta-feira 11. Segundo a Polícia Militar, a magistrada estava dentro do carro, na porta de sua casa, quando homens armados passaram e atiraram várias vezes contra ela, em Niterói, no Grande Rio.
A magistrada era responsável por julgar crimes de homicídio em São Gonçalo, segundo município mais populoso do estado do Rio, e conhecida por sua atuação contra a violência cometida por policiais militares da região.
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