terça-feira, 30 de agosto de 2011

Piñera do Chile, o Cerra que deu certo

Friedman e Pinochet, o Velho e o Novo Testamento Neoliberal

Saiu na Folha pág A2:

“Modelo Novo”, artigo de Vladimir Safatle, sempre indispensável.

Ele rememora o papel destruidor dos Chicago Boys do Pinochet e sua Teologia Neoliberal.
Como diz Safatle: “o Chile foi o laboratório para as políticas neoliberais que, nos anos 90, assolaram Argentina, Brasil, Venezuela, Equador e outros países”.
Os Chicago Boys, discípulos do americano Milton Friedman da Escola de Chicago (de inúmeros discípulos  no Brasil – PHA), na ditadura Pinochet – lembra Safatle – pôs “em marcha um processo de retomada econômica com desigualdade e fratura social”.
Pinochet e os jenios pioneiros do neoliberalismo tentaram recompor a economia chilena à custa da privatização da educação e da previdência.
Famílias pobres chilenas têm que escolher qual dos filhos vai à universidade, porque não podem pagar as pesadas taxas para todos os filhos.
Hoje, diz ele, o Chile volta a fornecer uma nova dinâmica de lutas políticas na América Latina, diz Safatle.
São os jovens que vão para as ruas exigir educação pública de qualidade.
A maioria dos chilenos – 77% – concorda com os jovens.
A popularidade do presidente neoliberal post-pinochetista (PHA) Piñera são fulgurantes 26%!

Como se sabe, quem introduziu o neoliberalismo no Brasil foi o Farol de Alexandria.
Ele mandou André Lara Resende ao Chile para copiar o modelo de privatização da Previdência.
(Resende procurou este ansioso blogueiro, um “formador de opinião”, para “vender” a ideia.)
A Teologia neoliberal produziu uma grande obra teórica no Brasil.
A mais consistente, a Suma Teológica Neoliberal brasileira, como se sabe, é a da urubóloga Tomás de Aquino Leitão.
O Presidente Piñera é o Cerra que deu certo.
Ele se elegeu presidente e conquistou a alma do povo chileno.
Especialmente dos jovens chilenos. 

Em tempo: por falar em neoliberalismo e Cerra, explodiu outro bueiro da Light nesta terça-feira, no Rio
Quem vendeu a Light foi o Cerra.
Quem revendeu foi o Aécio. 

Paulo Henrique Amorim
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