247 – Em meio a uma discussão do Código Florestal, o desmatamento na Amazônia não para de crescer. Apenas em maio, o desmatamento aumentou 144,4% em relação mesmo mês de 2010. Foram aproximadamente 268 km² de área desmatada, contra 109,6 km² no mesmo período do ano passado. Mato Grosso foi o estado que mais devastou a floresta, com 93.7 km² de área desmatada, seguido por Rondônia, com 67,9 km², e Pará, com 65,5 km². Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Entretanto, o desmatamento no mês de maio caiu em relação aos dois meses anteriores, quando 593 km² de área foram desmatados. Mato Grosso também havia sido o estado que mais desmatou, com 480.3 km2, seguido pelo Pará, com 67.2 km², e Rondônia, com 41.3 km².
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considerou “absolutamente inusitado” o fato de o crescimento do desmatamento estar concentrado no Mato Grosso. Ela decidiu instalar um gabinete de crise para apurar esse aumento. No mês passado, o Deter também identificou aumento do desmatamento em relação ao mesmo período de 2010, e Mato Grosso continuou sendo o estado que mais desmatou.
O Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento de áreas maiores do que 25 hectares. O INPE desaconselha a comparação entre dados dos mesmos meses dos anos anteriores pelas diferenças na cobertura de nuvens entre os períodos e também da resolução dos satélites. A taxa anual de desmatamento é calculada por outro sistema, mais preciso do que o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), capaz de avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.
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O Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento de áreas maiores do que 25 hectares. O INPE desaconselha a comparação entre dados dos mesmos meses dos anos anteriores pelas diferenças na cobertura de nuvens entre os períodos e também da resolução dos satélites. A taxa anual de desmatamento é calculada por outro sistema, mais preciso do que o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), capaz de avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.
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