segunda-feira, 4 de julho de 2011

Após tratamento em Cuba, Chávez retorna à Venezuela

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retornou à Venezuela na manhã desta segunda-feira (04/07), após passar mais de três semanas se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um tumor cancerígeno em Havana, Cuba. O líder venezuelano deu entrevistas à rede multiestatal TeleSur e à VTV Venezuela assim que aterrisou em Caracas. 
"Bom dia, Venezuela! Estou muito feliz por estar em casa de novo. Estou bem e feliz", afirmou o presidente ao lado do irmão, Adán Chávez, governador do estado Barinas. "Fidel e Raúl quase vieram comigo no avião. Foi uma viagem perfeita, uma aterrisagem perfeita", brincou Chávez. Ele não confirmou se irá participar dos festejos pelo Bicentenário da Independência da Venezuela, que serão realizados amanhã (05/07), porém, convocou o povo venezuelano a se concentrar no balcão do Palácio de Miraflores às 17h (15h30 em Brasília). 
Ele também escreveu uma mensagem no Twitter assim que chegou ao país: "Aqui estou, em casa e muito feliz! Bom dia, Venezuela! Bom dia, povo amado! Graças, Deus meu! É o início do Retorno!" 
Chávez anunciou que lutava contra um câncer no dia 1 de julho. "Apareceram novas suspeitas (..) e confirmaram a existência de um tumor abcessado com presença de células cancerígenas, o que fez com que fosse necessária outra cirurgia para a extração total de dito tumor", disse Chávez em mensagem lida à nação. Imediatamente após o anúncio, milhares de apoiadores do presidente de reuniram na Praça Simón Bolívar, em Caracas, para demonstrar seu apoio.
Também neste domingo (03/07), novas manifestações populares aconteceram em apoio ao presidente.
Foi Fidel Castro quem lhe deu a má notícia do câncer, explicou Chávez na semana passada. "Não foi difícil para Fidel se dar conta de alguns mal-estares (...) que eu vinha tentando dissimular havia algumas semanas. (Fidel) me interrogou quase como um médico e me confessei quase como um paciente", relatou.
Chávez agradeceu pelas expressões de solidariedade, tanto do povo venezuelano como de outras nações e presidentes, e também pela ajuda de Cuba. "Todo esse amor e toda essa solidariedade constituem a mais sublime energia que impulsionam minha vontade de vencer esta nova batalha que a vida nos pôs à frente", assinalou.
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