quinta-feira, 2 de junho de 2011

Líbia, a invasão “privatizada”

O jornal inglês The Guardian confirma o que a Al-Jazeera já havia informado: forças britânicas de solo estão ajudando os rebeldes e orientando os ataques com mísseis e bomba.
Só que não são soldados “oficiais”. São mercenários, combatentes irregulares, contratados por sabe-se lá quem – sabe-se mesmo, né?.
Diz o jornal que “ex-soldados da SAS – tropa de elite do exército inglês, especializadas em infiltração no território “inimigo”  e outros funcionários ocidentais de empresas de segurança privada estão ajudando a identificar os alvos da Otan no porto da cidade líbia de Misrata, cenário de intensos combates entre as forças do país, Muammar Gaddafi e rebeldes”
Veteranos das forças especiais estão passando os detalhes dos locais e os movimentos das forças de Khadafi ao Quartel do Tenente-General Charles Bouchard, o comandante  canadense das forças da Otan, disseram as fontes.As metas são, então, verificada por aviões espiões e aviões Predator – não tripulados – dos  EUA.  O ex-soldados estão lá com a bênção da Grã-Bretanha, França e outros países da Otan, que lhes forneceu os equipamentos de comunicação. Eles  fornecem informações para os pilotos de helicópteros de ataque britânicos e franceses.
A resolução da ONU sobre a Líbia proíbe, terminante e expressamente, o uso de forças militares de solo. Esqueceram, porém, que os exércitos, faz tempo, podem ser privatizados, a la Blackwater no iraque.
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