terça-feira, 28 de junho de 2011

Dilma nomeia Lula como representante do Governo para Assembleia Geral da União Africana

O decreto da presidente Dilma nomeando o ex-presidente Lula como chefe da missão especial do governo brasileiro para a XVII Assembleia Geral da União Africana, na Guiné Equatorial, que começa amanhã, pode ser o primeiro passo de uma experiência fantástica: a de tornar Lula o grande “embaixador” do Brasil – algo que, informalmente, ele já é – em eventos e situações de impacto regional e global.
Não importa que a grande imprensa, remoendo-se de ciúmes da acolhida do ex-presidente mundo afora, diga que isso é uma intromissão na diplomacia “de carreira” – que tem, aliás, ótimas relações com o ex-presidente – e uma intromissão de Lula em nossa política externa.
Ninguém, é claro está sugerindo que Lula seja nomeado chancelernem que dirija o dia-a-dia das relações globais brasileiras.
Mas é óbvio que, quando ele entra em campo, o jogo adquire outra “cara”.
Na preparação da seleção brasileira de futebol para a Copa da 70, João Saldanha vivia se batendo com a tese dos “especialistas” de que Pelé e Tostão não podiam jogar juntos, se me perdoam a metáfora futebolística.
Foi um primeiro passo, muito interessante e revelador, talvez, de intenções políticas mais ambiciosas.
E mais do que bem-vindas.
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