terça-feira, 7 de junho de 2011

Conselho de Justiça derrota Dantas e Gilmar (e Veja)


Este ansioso blogueiro conversou com Perpaolo Bottini, advogado do corajoso Desembargador Fausto Marin De Sanctis.
O Conselho Nacional de Justiça decidiu arquivar a denúncia de Daniel Dantas (que incorporava Gilmar Dantas (*) num processo de metempsicose).
Dantas queria – Viva o Brasil ! – condenar De Sanctis, porque De Sanctis ousou prender o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Apanhado, diga-se, no jornal nacional.
Segundo Bottini, o Conselho Nacional de Justiça teria que abrir um processo administrativo para avaliar se houve ilicitude.
Veja bem, amigo navegante.
O CNJ só saberia se De Sanctis cometeu uma ilicitude se, DEPOIS de concluído o exame administrativo, constatasse uma irregularidade.
Aí, explicou Bottini, a pena máxima que cabe a um Desembargador é a censura.
Por uma “economia processual”, segundo Bottini, o CNJ encerrou a questão, antes mesmo de saber se o corajoso juiz De Sanctis cometeu ato ilícito.
Está claro, amigo navegante ?
Pois não é que uma colona (**) daquele detrito de maré baixa, conhecido como revista Veja, uma espécie de radar que capta a treva, publicou que De Sanctis se salvou só porque foi promovido a desembargador ?
Quem quiser saber como funcionam os colonistas (**) dessa publicação deveria ler o Luis Nassif.
A derrota daquele que o corajoso deputado Protógenes Queiroz chama de “banqueiro condenado” nada mais é que uma derrota, também , de Gilmar Dantas (*).
Foi ele, Gilmar, quem desfechou contra De Sanctis uma campanha implacável, depois que De Sanctis inscreveu Gilmar na História da Magistratura Ocidental, ao conceder, 48 horas depois, um segundo HC Canguru ao banqueiro.
O CNJ derrota os dois.
E a Veja, cuja derrota os leitores em retirada materializam a cada semana.
Falta agora a decisão do STJ, nesta quarta feira.
Se acompanharem o relatório do Dr. Macabu (cujo filho trabalha no escritório do advogado de Dantas e, portanto, recebe da mesma fonte pagadora que a mulher do Gilmar) os dois ministros que ainda estão por votar terão enterrado a Satiagraha – e o que resta da credibilidade de uma Justiça de que faz parte, de forma exponencial o Procurador Roberto Gurgel Brindeiro.

Em tempo: sobre a relação legal (e imoral) entre o advogado que emprega o filho do Dr. Macabu e a mulher de Gilmar, leia o documento histórico ( que Sarney jogou no lixo, provisóriamente): “Petição que pede o impeachment de Gilmar equivale a um B.O”.
Clique aqui para ler “Quem tem a cara da Justiça ?”.
E aqui para votar em trepidante enquete. 

Paulo Henrique Amorim

(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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