sexta-feira, 27 de maio de 2011

Toledo dá apoio a Humala e luta se acirra no Peru

O portal Terra divulgou há pouco que o ex-presidente peruano Alejandro Toledo anunciou hoje “seu apoio à candidatura do candidato nacionalista Ollanta Humala, que no dia 5 de junho disputará o segundo turno das eleições presidenciais do Peru contra a congressista Keiko Fujimori”.
“Decidimos apoiar sem ambiguidades a candidatura de Ollanta Humala”, disse Toledo, que teve 15,6% dos votos e após os resultados do primeiro turno tinha dito que seu partido não apoiaria nenhum dos candidatos.
A France-Press publica hoje também uma matéria sobre o acirramento das eleições peruanas, da qual reproduzo um trecho:
“Ovos atirados contra a direitista Keiko Fujimori, líder das pesquisas; chuva de acusações contra o esquerdista Ollanta Humala de parte de uma imprensa que lhe é hostil: a agressividade e a polarização aumentaram na campanha presidencial peruana a dez dias das eleições.
Na reta final da corrida presidencial, a última pesquisa da empresa Datum, divulgada nesta quinta-feira, dá a Fujimori uma vantagem de 5,8 pontos percentuais sobre Humala. Segundo a empresa, a candidata tem 52,9% das intenções de voto contra 47,1% de seu rival.
Há mais de uma semana, Keiko Fujimori vem aparecendo com vantagem sobre o adversário.
Os meios de comunicação destacaram nesta quinta-feira uma agressão sofrida por Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, condenado a 25 anos por violação de direitos humanos e corrupção.
Na quarta-feira, em um giro pela região de Cajamarca (norte), grupos ‘antifujimoristas’ atiraram ovos e bolas de barro durante um comício no qual ela discursava, o que levou a candidata a acusar Humala de estar por trás da agressão, afirmando que ele “está enganado se acha que vai me amedrontar”.
Humala condenou a agressão e declarou que deu “diretrizes claras para que não se cometam atos de violência”.
No começo da semana, surgiu a denúncia de que militantes pró-Humala haviam sido expulsos do bairro de Jicamarca, zona leste de Lima, por grupos pró-Fujimori, que os impediram de realizar um ato de campanha.”
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