Milhares de cubanos compareceram à Praça da Revolução, em Havana, centro das comemorações.
O sol ainda não havia nascido quando dezenas de milhares de cubanos começaram a se aproximar da Praça da Revolução. Colunas de velhos ônibus escolares, muitos já servindo como transporte para os centros de trabalho, rasgavam as ruas próximas do coração administrativo de Cuba. Às vezes paravam para dar passagem aos cordões de cidadãos que, a pé, também se dirigiam à manifestação em homenagem ao dia mundial do trabalhador.
Motorizados ou caminhando, grandes grupos de havaneros se reuniam nas centenas de locais previamente designados para o encontro de trabalhadores de um mesmo setor profissional, moradores de bairros vizinhos ou estudantes de instituições afins. Gritavam palavras de ordem, exibiam cartazes, cantarolavam conhecidas músicas cubanas. Logo mais lotariam a praça que serve de sede ao governo e ao Partido Comunista Cubano.
Às 7h30 (8h30 no horário de Brasília), com pontualidade pouco caribenha, o locutor anunciou o início da marcha. O ato era presidido por José Ramón Machado Ventura, 80 anos, vice-presidente do país e segundo-secretário do PCC. O presidente, Raúl Castro, dirigiu a manifestação em Santiago, do lado oriental da ilha. Mas apenas o secretário-geral da Central de Trabalhadores Cubanos, Salvador Mesa, usou a palavra. Por apenas dez minutos. Às 7h45 os manifestantes começaram a marchar diante da tribuna encravada no monumento a José Marti, o prócer da independência cubana.
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