terça-feira, 10 de maio de 2011

OTAN deixou imigrantes africanos à deriva no Mediterrâneo, denuncia jornal

Opera Mundi

“Sessenta e um imigrantes africanos morreram no Mar Mediterrâneo a bordo da embarcação em que viajavam em direção à Itália, após militares europeus e unidades da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) terem ignorado pedidos de ajuda, denunciou nesta segunda-feira (09/05) em sua edição on-line o jornal britânico The Guardian.
O episódio teria acontecido em março. Na ocasião, o barco -- que levava 72 pessoas, incluindo mulheres e crianças --, sofreu uma avaria após deixar o porto de Trípoli, na Líbia, com destino à ilha italiana de Lampedusa, ponto mais setentrional da Itália.
Apesar dos repetidos pedidos de socorro enviados à guarda costeira italiana e de um contato feito com um helicóptero e um navio de guerra da OTAN, ninguém ajudou os imigrantes, segundo o jornal britânico. Eles ficaram à deriva por 16 dias.
"Cada manhã, ao acordarmos, encontrávamos mais mortos, que deixavamos a bordo 24 horas antes de jogá-los no mar", relatou ao Guardian Abu Kurke, um dos sobreviventes. Após dias de esforço, os refugiados conseguiram voltar para a cidade de Misrata, na Líbia, no último dia 10 de abril.”
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