Por volta das 5h da manhã, os militantes do MST fecharam a ponte sobre o rio Itacaiúnas, que dá acesso à zona urbana de Marabá. Os carros ficaram impedidos de passar, até a chegada da Polícia Militar, que negociou com os manifestantes a liberação de uma das pistas. Primeiramente, o MST concordou em abrir passagem apenas para ambulâncias. Logo, logo, duas ambulâncias cruzaram a ponte de 2km, e foram seguidas por carros menores, até que a manifestação se concentrou em apenas uma das pistas e o acesso a Marabá foi liberado.
Durante o protesto, que durou duas horas, foi rezada uma missa de ação de graças em memória dos extrativistas assassinados. A manifestação foi pacífica, acompanhada de perto pela PM. Logo depois da missa, criou-se o cortejo que percorreu os 5 km de distância até o cemitério. Às 11h em ponto, o grupo de militantes e familiares dos extrativistas chegou ao cemitério. Um carro-som orientava os manifestantes, que rezaram e entoaram músicas de protestos, mas sem nenhum conflito. Os corpos de José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo baixaram aos túmulos, cercados pela em emoção dos familiares, exatamente às 11h50min.
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