O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse nesta quinta-feira (31/03) que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi deve ser desativada. Ele não informou, porém, quando isso ocorrerá. As autoridades japonesas estão com dificuldades de consertar os reatores da usina que, desde o terremoto seguido de tsunami no último dia 11, foram parcialmente destruídos. Em decorrência dos estragos, houve explosões e vazamentos radioativos.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), que administra Fukushima Daiichi, informou ser “inevitável” desativar quatro dos seis reatores. Os quatro reatores passam por um processo de resfriamento há 20 dias, sem apresentar avanços.
O presidente da Tepco, Tsunehisa Katsumata, sinalizou ontem que os reatores 5 e 6 deverão ser poupados da desativação. As primeiras instalações de Fukushima Daiichi foram construídas há mais de 40 anos na costa do Pacífico, a 250 quilômetros de Tóquio.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs hoje em Tóquio uma reunião das autoridades nucleares dos países do G20 para definir uma “norma de segurança nuclear internacional”. Segundo ele, o ideal é realizar a reunião em maio.
“Pedimos às autoridades independentes dos países do G20 para se reunir, se possível em Paris, para definir uma norma de segurança nuclear internacional”, disse Sarkozy .“É absolutamente anormal que essas normas internacionais de segurança não existam”, afirmou ele, que foi à capital japonesa prestar "solidariedade” às autoridades.
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