segunda-feira, 28 de março de 2011

Síria: revolta popular e violência continuam. 7 mortos em Latakia

Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine

“A família Assad está no poder há 40 anos.

Dois anos depois do golpe militar promovido na Líbia pelo capitão Muammar Kadafi, o então general Hafez el Assad chegou, pela força e apoio do grupo alawita do partido Baath, a chefe de estado e de governo da Síria.
Foram diversas as causas que conduziram ao poder Kadafi e Hafez.
Na Líbia, o rei não sabia como tratar em favor do seu povo a questão comercial do “ouro negro”, ou seja do petróleo. Na Síria, o regime era frágil a ponto de ter perdido, humilhantemente, uma batalha contra as tropas blindadas do rei Hussein da Jordânia.
Hafez el Assad chegou ao poder em 1970 mediante golpe militar chamado “ Revolução Corretiva”.
De câncer, Hafez faleceu no ano 2000. Mas, deixou a sucessão traçada para o seu filho Bashar Assad, nascido em 11 de setembro de 1965 e então estudante de oftalmologia em Londres. O escolhido pelo pai, inicialmente, era o primogênito Bassel Assad, morto num acidente.
A chamada “Primavera Árabe” começou na Tunísia e, num efeito dominó, derrubou também o ditador do Egito.
As revoltas estão sendo sentidas, ainda, no Yemên, Omã, Arábia Saudita, Jordânia, Líbia, Marrocos, Argéliae Bahrein e Síria.
Na Síria, o foco inicial da revolta popular por reformas democráticas ocorreu na cidade de Dera´a. Os manifestantes destruíram a estátua de Hafez el Assad, considerado pelo regime como o “pai da pátria síria”. Da cidade de Dera’a, o inconformismo popular se espalhou para Damasco, Jabla, Latakia, Sleibe, Hama, Homs e Sanamayn.”
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