“O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se comprometeu nesta quarta-feira (16) com os senadores da Região Norte do País a refazer o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para incluir os estados que não foram abrangidos pelo plano. Rondônia, Amapá e várias partes do Amazonas não foram previstos no PNBL porque, na época de seu lançamento, não contavam com infraestrutura para receber a Banda Larga.
Durante audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática (CCT) do Senado, senadores do Norte e também do Nordeste cobraram do ministro medidas para resolver dificuldades de acesso à internet enfrentadas por boa parte dos municípios dessas regiões. Para eles, a universalização da banda larga no país é hoje condição para a superação das desigualdades regionais no Brasil.
“É preciso disponibilizar as condições para que a Banda Larga chegue a todas as regiões. Seja com modais de fibra ótica, seja com satélites para a Amazônia.
Sem satélites jamais conseguiremos alcançar a integralidade de Estados como o Amazonas e o Pará”, disse o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão e ex-governador do Amazonas, explicando que por causa da grande quantidade de rios, não há como interligar os municípios somente por meio de cabos de fibra ótica. “Temos uma internet pré-histórica”, disse ainda.
O ministro Paulo Bernardo concordou com as reivindicações, argumentando que desde a vigência do PNBL a infra-estrutura melhorou uma vez que Manaus passou a ter uma linha de fibra ótica que vem da Venezuela e atravessa Roraima, além do cabeamento de fibra ótica que passa pelo gasoduto entre Coari e Manaus. O ministro, no entanto, já havia informado que o Brasil contará com um satélite próprio apenas em 2012.
Também apontando restrições de acesso à internet no Acre, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) pediu ao ministro que sejam intensificadas as cobranças junto às operadoras, para que estas cumpram os contratos. Problemas com as operadoras também foram apontados por Walter Pinheiro (PT-BA). Para ele, é preciso assegurar que os acordos feitos entre o governo e as empresas sejam cumpridos, de forma que seja possível reduzir os preços praticados, com melhor qualidade de serviços.”
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