O Brasil ainda não é "maduro" o suficiente para ser um ator global. Precisa ser "encorajado" pelos EUA a assumir "responsabilidades", aprendendo a "confrontar" outros países se necessário. Avaliações como essa de dezembro de 2009, em tom paternalista e às vezes irônico, predominam na reação de diplomatas americanos em Brasília à campanha brasileira por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
É o que mostram telegramas enviados a Washington entre 2004 e fevereiro de 2010, obtidos pela organização WikiLeaks.
O debate sobre a ampliação do CS, em tese responsável pela paz internacional, voltou à tona quando o presidente americano, Barack Obama, apoiou a candidatura da Índia, há dois meses. Obama virá ao Brasil nos dias 19 e 20 de março.
Os membros permanentes do órgão, com poder de veto, são os mesmos desde a criação da ONU, em 1945: EUA, Rússia, China, França e Reino Unido.
A perspectiva brasileira de integrar essa cúpula já existia na época.
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