Por Eduardo Guimaraes
Apesar de continuar respirando, caminhando, falando e tudo o mais que faz qualquer ser vivente, Barack Obama está morto.
Faleceu politicamente devido a uma enfermidade que exterminou a tantos outros líderes políticos americanos: a covardia.
Quando tomou posse como presidente dos Estados Unidos, em janeiro de 2009, pessoas como eu exaltaram as possibilidades e o simbolismo magníficos que envolviam a chegada do primeiro negro à presidência daquele país.
Enganamo-nos. Não entendêramos que homem algum governa o império americano.
Obama foi um covarde. Não teve coragem de enfrentar o sistema e, por isso, vai chegando à segunda metade de seu mandato sitiado pela oposição ultra conservadora e atolado em impopularidade crescente, que, inclusive, refletiu-se no recente desastre eleitoral que o seu governo sofreu no poder legislativo.
Seis meses depois da posse, mais especificamente em 4 de junho de 2009, Obama visitou o Egito, quando tirou a foto que ilustra este texto.
Naquela oportunidade, fez um longuíssimo discurso, falou em democracia, Estado de Direito etc., tudo em franca confraternização com o ditador Hosni Mubarak, que já chegava ao fim da terceira década no poder.
A foto em questão foi tirada poucos dias antes da crise que explodiria no Irã a partir de 12 de junho de 2009, com os choques de rua que passaram a ocorrer depois que a oposição iraniana não quis aceitar a vitória de Mahmoud Ahmadinejad.
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