Em um Congresso caracterizado pela ampla maioria governista,
Senado e Câmara elegeram ontem, respectivamente, José Sarney (PMDB-AP) e Marco Maia (PT-RS) com vitórias folgadas e apoio de uma oposição desorganizada.
Escolhido pela quarta vez, Sarney, 80, disse que a ética tem sido seu "exemplo de vida", mas não fez menção à crise que do Senado em 2009, sob seu comando. Elegeu-se com 70 dos 81 votos.
Maia, 45, saiu da condição de azarão dentro de seu próprio partido, e recebeu 375 dos 509 votos.
A ampla base de apoio a Dilma, porém, não é certeza de facilidade legislativa. Hoje, Dilma levará sua mensagem ao Congresso e sentirá de perto a resistência de aliados ao projeto de salário mínimo de R$ 545.
Oposição
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido ontem no Congresso Nacional como o líder da oposição. Previamente convocados, seus aliados -incluído o comando do DEM -montaram uma recepção pela manhã na entrada do Senado.
"Vamos formar uma turma boa", afirmava Aécio ao ser abordado por colaboradores.
A movimentação deixou explícitas disputas internas na oposição ao governo Dilma.
Hoje um dos maiores desafetos do ex-presidenciável José Serra (PSDB-SP), o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também participou da recepção.
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