Derrotado nas eleições quando tentava se reeleger, o ex-senador Arthur Virgílio voltou ontem ao baixo escalão do serviço público.
Ele pediu para ser reintegrado ao Itamaraty, onde começou na década de 70 após prestar concurso público.
Segundo matéria publicado na Folha pelos registros do Ministério das Relações Exteriores, Virgílio trabalhou como diplomata por menos de cinco anos.
Ele tirou licença, na maioria das vezes, por ter se elegido três vezes deputado federal, prefeito de Manaus, além de senador.
No primeiro dia de volta ao trabalho como servidor do ministério, pediu férias.
Virgílio entrou no Itamaraty em 1976 pelo concurso do Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas. No ano seguinte pediu licença de 10 meses para cuidar de "interesses particulares", segundo os registros do Ministério. Pelo mesmo registro interno, em 1982 ele saiu de licença e desde então estava afastado.
Quando deixou a carreira de diplomata para seguir a vida política, Virgílio era segundo secretário, posto mais baixo na hierarquia do Itamaraty.
Na volta ao emprego ele assume como conselheiro especial, galgando dois postos, mesmo afastado. O Itamaraty justifica que as promoções foram concedidas por "antiguidade".
Na volta ao ministério, Virgílio irá receber um salário mensal bruto de R$ 16,5 mil. O Itamaraty informou que ainda não está definida qual será a função do ex-senador na casa.
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