Emocionado, Sarney fala em 'sacrifício' para presidir Senado.
Em seu primeiro discurso depois de reeleito presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) disse nesta terça-feira que vai fazer um "sacrifício pessoal" para ficar no comando da Casa por mais dois anos.
Sem mencionar a crise ética que atingiu o Senado em 2009, Sarney disse que a "paixão pela vida pública" e "doação maior que a sua própria vida" à política vão lhe afastar do seu "bem-estar social" nos próximos anos. "Não desejava o encargo [de presidente do Senado], dele não pude fugir tendo o alto preço do exercício dessas funções. Tenho visão desse compromisso com as instituições, com a independência do Poder Legislativo, principalmente de nossa Casa, que jamais pode ser submissa a nenhum poder nem tampouco afastada do interesse nacional", disse.
No discurso, Sarney relembrou sua trajetória política desde a época da ditadura militar. O peemedebista emocionou-se e chegou a embargar a voz quando lembrou de 1955 --período em que chegou à Câmara dos Deputados para seu primeiro mandato.
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