iFHC dá calote pela 4ª vez no Ministério da Cultura. Valor envolve R$ 5,7 milhões.
O Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) está inadimplente, ou seja, em situação de calote, junto ao Ministério da Cultura, novamente.
A ONG do ex-presidente tucano tinha a obrigação assumida de acabar o projeto de digitalização do acervo do ex-presidente, com dinheiro público (PRONAC n. 045808) que se arrasta há 6 anos, e entregar a prestação de contas até 31/01/2011.
Mas não cumpriu o prazo pela quarta vez, apesar de ter captado a verba necessária, de R$ 5,7 milhões, através do abatimento no imposto de renda das empresas (Lei Rouanet), inclusive da SABESP do governo demo-tucano de São Paulo, e da Cutrale Citrosuco, envolvida com disputa de terras públicas com a União e com o MST.
O primeiro calote foi em 2006, demandando a prorrogação do prazo de 2006 para 2007.
O segundo calote foi em 2007, com a segunda prorrogação para 31/12/2009.O terceiro calote foi em 2009, com a terceira prorrogação para 31/01/2011.
E nada do serviço ficar pronto, passados 6 anos.
O caso já desperta preocupação com o possível sumiço do dinheiro. A persistir o calote, é imprescindível uma auditoria da CGU (Controladoria Geral da União) e o acompanhamento do Ministério Público Federal, afinal são R$ 5,7 milhões subtraídos do Tesouro Nacional.
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