Tony é colonista do Globo.
Pouco antes de deixar o desastroso Governo de São Paulo – clique aqui para ler “Alckmin diz a Cerra: toma que o Paulo Preto é teu” -, Padim Pade Cerra pocurou dirigentes da indústria de televisão.
Não havia nenhum representante da Globo.
A Globo está sempre subentendida nas conversas do Cerra.
Ou não foi ele quem agasalhou o terreno que a Globo invadiu por onze anos em São Paulo ?
Cerra queria que as outras emissoras de TV cobrissem o Governo dele – e do jeito simpático com que a Globo cobriu seu iluminado – e alagado – Governo.
Pouco antes da eleição no segundo turno, ele fez a mesma peregrinação.
(Agora ele deu para isso: fazer peregrinações – especialmente a Aparecida.)
Queria evitar, também, que a posição política de algumas emissoras de tevê repercutisse além dos espaços que um sinal de televisão alcança.
A mesma coisa fez a candidata Dilma Rousseff.
Pouco antes da eleição, ela se reunuiu com dirigentes da indústria (não havia ninguém a Globo).
E ouviu severas críticas à passividade do Governo Lula diante da hegemonia da Globo.
Embora se reconhecesse que, no Governo Lula e na administração de Franklin Martins, a parcela da Globo na publicidade do Governo caisse de 90% (êpa ! êpa !) no Governo FHC para menos de 40% no fim do Governo Lula.
Antes que as criticas à posição do Governo Lula diante da Globo se acirrassem, Dilma interveio.
- Voces sabem quem salvou a Globo da concordata ?
Fez-se silêncio.
Ela apontou para o Tony Palocci, que a acompanhou na reunião.
Clique aqui para ler: “Tony queria liderar esforço para solapar política do Itamaraty contra a Alca”.
Paulo Henrique Amorim
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