Como vocês devem imaginar, não foi fácil para o Estadão publicar um petardo contra sua compadre da Barão de Limeira. O jornal quis cortar o trecho em que Assange referia-se à Falha, mas o pessoal do WikiLeaks que acompanhava o Assange não deixou.
Tinha uma exigência clara de não se vetar nenhuma das partes da entrevista, segundo confirmação de fontes do próprio Estadão.
Uma vez impedido de censurar a censura, a direção do jornal dos Mesquita teve que travar um saboroso e constrangedor diálogo com a direção da Folha, diálogo esse que eu pagaria mil reais para ouvir uma gravação.
O resultado foi a publicação do trecho da Falha mais o box-outro lado da Folha, aquele textorisível em que o jornal do Otavinho nega a censura. (Não sei porque, mas lendo esse box da Folha repetindo freneticamente “Eu não censurei!”, me lembrei daquele personagem do Casseta & Planeta que, dentro de uma sauna gay, rodeado de marmanjos e só de toalha, bradava “Eu não sou gay!”).
Leia mais »
________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário