Paulo Maluf é tão paulista quanto o Shopping Iguatemi, a Daslu, Shopping Cidade Jardim, a Tânia Bulhões e o Delegado Fleury.
Paulo Maluf é cara de São Paulo.
Paulo Maluf não pode pisar em nenhum país do mundo, de “A” a “Z”.
De Aruba a Zanzibar.
Pisou, vai em cana- é o que determina um alerta da Interpol.
No Brasil, há uma justiça (com caixa baixa, por favor) que considera Maluf apto a obter imunidade diante da Justiça.
Não se tem notícia de nenhum projeto de Paulo Maluf ou discurso no plenário em defesa dos pobres ou dos ricos em São Paulo.
Tudo indica que o mandato de deputado federal tenha para ele o efeito prático de evitar algum tipo de confronto com a Lei.
Na verdade, na verdade, aqui no Brasil, Paulo Maluf sequer precisa temer a Lei.
O ínclito delegado Protógenes Queiroz prendeu Paulo Maluf, para que um Ministro do Supremo Tribunal Federal soltasse, com pena de vê-lo no cárcere ao lado do filho.
Agora, a Justiça Eleitoral confere a Maluf a imunidade para cuspir no código penal.
Afinal, para que serviu a Justiça eleitoral além de ter uma Procuradora imparcial que perseguiu o Mino Carta e este ordinário blogueiro?
Paulo Maluf será capaz de se encontrar com Protógenes Queiroz nos corredores da Câmara e saudá-lo com um ruidoso “como vai o amigo?”.
Maluf é capaz de tudo.
O Brasil também.
Paulo Henrique Amorim
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