Por Eduardo Guimarães
Apesar das negativas da grande imprensa, é inegável que nos últimos anos o Brasil começou a operar uma forte distribuição de renda de um grupo étnico minoritário e privilegiado para outro amplamente majoritário e eternamente prejudicado na divisão da riqueza.
Por estar a serviço do setor privilegiado – pois, em última instância, pertence a ele –, a mídia corporativa meramente canaliza um sentimento de “revolta” de classe e racial desses setores da sociedade que, até há pouco, vinham ganhando a luta de classes – que alguns tentam apresentar como anomalia ou desejo de grupos políticos, mas que, em um país tão injusto, é mera conseqüência de sua realidade social.
Estudo recente, pois, explica o ódio da elite branca contra um governo que desencadeou esse necessário processo redistribuidor de renda em prol da maioria étnica brasileira que sempre ostentou condições de vida infinitamente piores do que as de uma casta branca e descendente de europeus.
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