Kelly bag com havaiana verde: ideal para ir à Fundação Roberto Marinho.
Amigo navegante sugere visitar o Blog da Lucia Hippolito.
Lá está:
A candidata do Blog é a Bláblárina Silva que, segundo a Hippolito, tem “a cara do Brasil” (esconjuro!).
Nada mais natural.
O PiG fora de São Paulo já sabe: o jenio tem essa propriedade: ele perde.
A Bláblárina é o “novo”.
O “chic”.
O “radical chic” do West Side.
O Natura: perfumado, mas nem tanto.
O radical que entra nas colunas sociais.
O radical que sabe onde fica Kyoto.
Que morde mas não aperta.
Que, se for preciso, pára de morder.
O radical que adora os filmes do Fernando Meirelles.
Come barra de cereal para não engordar.
Odeia bife de tira.
Cerveja, cachaça ?
Não, vinho branco não muito gelado.
Que já foi de esquerda, de direita, mas agora viu a Luz.
O radical que trocou a “teoria da dependência” pelo Al Gore.
Usar Havaianas com Kelly bag.
Pobreza ?
Aumento do salário mínimo ?
Índice de Gini ?
Nada disso: calota polar, CO2, gás estufa – isso é o que importa.
Distribuir renda ?
O importante é distribuir oxigênio.
Precisamos garantir a sobrevivência da espécie (dos ricos).
Não mudar nada.
Se for para mudar alguma coisa, trocar a calça americana por calça de linho cáqui.
Perder com a Bláblárina é mais chic do que perder com o Serra – que, além de tudo, é muito feio.
E, na Globo, tudo isso tem uma vantagem: um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – é “verde”, um ecologista militante de coquetel.
A última vez em que esteve na Amazônia foi, provavelmente, numa escala do jatinho em Manaus, a caminho dos Hamptons.
Paulo Henrique Amorim
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