A média do debate, segundo estimativa a partir de números prévios do Ibope, ficou em três pontos (cada ponto representa 60 mil domicílios na Grande SP).
No início do penúltimo bloco, a Band chegou a ficar em penúltimo lugar no ranking das TVs, com apenas um ponto. O pico foi às 22h56, com cinco pontos.
Este ordinário blogueiro desistiu de assistir ao debate da Band ao fim do segundo bloco.
Foi insuportável.
Com essas regras, sem o cotejo direto da Dilma e do Serra, não se vai a lugar nenhum.
O formato do programa é para evitar o confronto.
Ter que ouvir a Marina falar em “visão estratégica” é demais.
O ponto central: o Serra não tem o que oferecer.
Nem como mudar o jogo.
Serra está preocupado com as APAES.
Isso não ganha eleição nenhuma.
A Dilma, a começo, nervosa, soube:
1) comparar Lula e FHC; 2) mostrar que é a sucessora do Lula;
3) mostrar que sabe do que fala e não é apenas Lula, mas Dilma também.
E, para deixar isso claro, não falou em Lula.
(Poderia ter falado em FHC – esse sucesso de bilheteria.)
Nada disso muda o que está lançado.
Esta eleição é sobre o Lula e o FHC.
Entre a sucessora de Lula e o do FHC.
Esses debates não alteram a polarização.
O único risco que a Dilma corre é o Serra fabricar uma baixaria, que o PiG (*) saiba explorar.
Clique aqui para ler “Vem baixaria aí …
O debate foi um não-evento.
Como a Band
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: Debate não afeta rotina da audiência da TV aberta diz o UOL. O Ibope da Band caiu de 6 para 3 pontos nos 20 primeiros minutos do debate e ficou em quarto lugar no ranking de audiência.
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