terça-feira, 24 de agosto de 2010

FHC morreu, Getúlio está vivo: Dilma é o encontro do PT com a herança varguista


Getúlio Vargas morreu há exatos 56 anos (meteu uma bala no peito em 24 de agosto de 1954). Enterrado em São Borja (RS), segue mais vivo do que nunca.
Já houve quem quisesse enterrá-lo, politicamente. Foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso, logo depois de eleito em 1994. Não conseguiu. E parece que está amargurado com isso. Esses dias mesmo, FHC atacou o Brasil numa entrevista patética a um dos jornais de direita na Argentina (clique aqui para ler o que disse FHC ao “Clarin”).
O programa que FHC propôs ao Brasil (desnacionalização, abertura total dos mercados, privatização – em suma, a receita neoliberal dos anos 90) morreu.  FHC não consegue um candidato para defender seu legado (?!). Serra em 2002, Alckmin em 2006 e Serra de novo em 2010: todos fugiram de FHC. Três tucanos envergonhados, e um programa derrotado.
Vivo, FHC está morto e enterrado.
Morto há 56 anos, Vargas segue mais vivo do que nunca.
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