Como já se previra neste espaço, o quase ex-deputado Vic Pires Franco tanto fez que isolou de tal modo o DEM, ficou para fona, e acabou por inviabilizar a tão oferecida candidatura de Valéria e a sua própria. Sabendo que não têm chances de se eleger, resolveram partir para o mata-mata, na esperança de Simão Jatene ser eleito, para lhes garantir o comando de secretarias de Estado e a máquina para apoiar candidatura de Valéria a prefeita de Belém, daqui a dois anos. Da campanha de 2010, já estão fora. Uma espécie de renúncia para escapar da cassação popular.
E SE FOR APENAS UM FACTOIDE?
É bom lembrar um detalhe da lei eleitoral que pode ser usado pelas raposas felpudas da política: quando não for indicado o número máximo de candidatos previsto na legislação, os órgãos de direção dos partidos políticos podem preencher as vagas remanescentes até 4 de agosto.
O próprio candidato pode solicitar o seu registro nos casos em que o partido se omitir, desde que tenha sido escolhido em convenção. Nesse caso, o prazo é de 48 horas após a publicação do edital pelo tribunal com a lista de candidatos.
Como se sabe, o quase ex-deputado Vic Pires Franco e Valéria tinham vaga garantida mas na hora do registro no TRE-PA os nomes foram retirados. Ou seja, ninguém se espante se o casal demo – que se confunde com a direção do DEM - quis ganhar mais tempo para negociar e solicitar, até o prazo legal, os respectivos registros de candidatura, alegando, coitadinhos, terem sido excluídos acidentalmente da lista.
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