É como se pode classificar a abertura ampla, geral e irrestrita que o candidato a governador do Maranhão, deputado Flávio Dino (PC do B) estabeleceu para os partidos que quiserem integrar sua coligação e dar um palanque no Estado ao candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDFB-DEM-PPS).
A única condição para se integrar à sua coligação, explicou Flávio Dino, é que o partido queira mudar a política no Maranhão e concorrer à eleição de outubro em oposição à governadora Roseana Sarney (PMDB).
É uma posição de incoerência, também. Nós fomos oposição a Roseana enquanto o PC do B do deputado participou de seus oito anos de governo anteriores; nós apoiamos Flávio Dino para prefeito de São Luís em 2008 enquanto o grupo de petistas que hoje o apóiam como candidato a governador fez campanha para João Castelo, que se elegeu prefeito da capital maranhense pelo PSDB.
Sem contar que a campanha do tucano Castelo contou com todo apoio do então governador do Estado, Jackson Lago (PDT), há muito aliado do PSDB do Maranhão. E é com Lago que Flávio Dino agora negocia para se aliarem e dar um palanque a Serra, e se for o caso, um dos dois retirar a candidatura ao governo maranhense.
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