Lula aproveitou o evento para lembrar de seu passado sindical, e chorou ao dizer que voltará à mesma vida depois de deixar a Presidência.
“Quando eu deixar a Presidência vou continuar morando no mesmo apartamento, na mesma distância do sindicato que me projetou na política”, disse, já chorando. “O que vai mais me dar orgulho é que vou poder acordar de manhã e olhar para qualquer trabalhador e dizer para ele ‘bom dia, companheiro.’”
No seu discurso em tom de despedida, o presidente ainda revelou que tinha medo de não ser um bom presidente porque “demoraria mais um século para um trabalhador poder pleitear ser presidente”. “Hoje eu durmo colocando minha cabeça no travesseiro tranquilo.”
Lula aproveitou para dar uma lição ao Serra, que disse que o Mercosul é uma farsa.
Lula lembrou que foi ele o primeiro presidente que construiu uma ponte do Brasil para a Bolivia e o Peru:
“Segundo Lula, o seu destaque no cenário interno se deve, entre outros motivos, à política de aproximação com outros países latino-americanos, além de africanos e árabes. “Oito anos atrás fizemos uma campanha falando em fortalecer o Mercosul e que não queríamos a Alba, porque seria a supremacia do potencial tecnológico dos americanos”, disse Lula, lembrando que visitou muitos países pelos quais nunca havia passado um presidente brasileiro. “Antes só iam para Frankfurt, Paris, Londres, Nova York, Washington…”
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