Jobim sempre foi e será serrista.
O Governo Lula teve que enfrentar dois traíras: Cristovão Buarque e Marina Silva.
Tem um terceiro: o Ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Este sempre foi e será serrista de carteirinha.
Foi ele quem vazou a crise dos direitos humanos para poder criar uma crise.
Foi ele quem produziu uma babá eletrônica para defenestrar o ínclito delegado Paulo Lacerda e prestar um serviço ao Gilmar Dantas (*).
Hoje, na Folha (**) da província de S. P., na pág. A9, ele formula com clareza solar o raciocínio com que o Zé Inacabado será derrotado.
Jobim diz que o povo vai esquecer o Lula e pensar no futuro, ou seja, em Serra.
Que as obras do Governo Lula são águas passadas.
O que interessa é o que Serra promete – ou seja, nada.
Jobim milita na corrente que quer impedir que Lula pregue o Farol de Alexandria – clique aqui para ver como ele pensa que voce é bobo, amigo navegante – no pescoço do Serra.
Ele quer esconder o FHC, de quem foi Ministro.
Mas, como o Serra, passar com o trator por cima quando neccessário não é problema nenhum.
O Jobim não tem um voto.
O que ele diz não tem nenhum valor eleitoral.
Porém, demonstra o perigo de, na reta final de uma campanha, ele aparecer no programa do Serra e trair o Lula, a Dilma e o PMDB, partido a que pertence e que apoia a Dilma.
Trata-se de um traíra de três faces.
Paulo Henrique Amorim
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