quarta-feira, 28 de abril de 2010

Depoimentos inocentam Protógenes numa das 15 ações que a PF move contra ele

A Polícia Federal de Luiz Fernando Corrêa move 15 ações contra o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
Ontem, o juiz Ali Mazloum presidiu em São Paulo uma audiência de uma das 15 ações contra Protógenes.
Depuseram Paulo Lacerda, que foi o diretor geral que incumbiu Protógenes de apurar as atividades criminosas de Daniel Dantas (ele foi condenado a dez anos de cadeia).
Daniel Lorenz, que era diretor de Inteligência.
O delegado Vitor Hugo, que Daniel “subornou”, porque imaginava – Dantas também erra … – que ele substituiria Protógenes.
E o jornalista Cesar Tralli da Rede Globo.
O objetivo da ação serve como uma luva aos interesses de Daniel Dantas: desconstruir a Operação Satiagraha.
Mera coincidência.
Todos os depoimentos ratificaram os procedimentos da Satiagraha, presidida pelo ínclito Delegado Protógenes Queiroz.
Como sabe, com a ajuda dos corajosos Juiz de Sanctis e do Procurador De Grandis, Protógenes encarcerou Dantas duas vezes.
E ele mereceu, em 48 horas, dois HCs cangurus, concedidos por Gilmar Dantas (*).
Clique aqui para ler “Peluso: onipotência, teu outro nome é Gilmar”.
Os depoimentos inocentaram Protógenes de qualquer vazamento.
Ou de um suposto de crime de fraude documental.
Ao contrário, elogiaram Protógenes como um servidor honrado, de relevantes serviços prestados.
Ressaltaram que a PF jamais o tinha punido e movido processo administrativo contra ele, até a entrada de Dantas em cena.
A própria procuradora mostrou-se surpresa com os depoimentos e a incongruência dos argumentos que constam da ação.
Por que essa ação ?
O juiz Mazloum portou-se como um magistrado e, muitas vezes, surpreendeu-se também com as declarações dos colegas de Protógenes.
Parecia não entender por que a PF quer processá-lo.
Cesar Tralli, como bom jornalista que é, recusou-se a dizer quem são suas fontes na Polícia Federal.
Clique aqui para ler “Governo Lula não quer saber de fonte de jornalista”.
No próximo dia 3 de maio, deverá prestar depoimento o diretor geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, que move os 15 processos contra Protógenes.
Ele também está encarregado de achar o áudio do grampo e, até agora, nada.
Clique aqui para ouvir a entrevista de Paulo Henrique Amorim com Protógenes Queiroz.

Paulo Henrique Amorim
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