O PiG se prepara para invadir o Irã, antes que a partida comece
A manchete da Folha da província de S.P. e do Estadão (da mesma província) não entenderam bem o que aconteceu na Conferência de Washington.
Lula e o líder da Turquia conversaram com Obama e ponderaram que o diálogo é a melhor solução.
Essa história de sanção econômica – o PiG (*) não alcança a complexidade do problema – não funciona.
Se funcionasse, Cuba seria governada pelo Jabor há cinquenta anos.
As sanções contra o Iraque também funcionaram – tanto assim que os presidentes Bush I e II não precisaram invadir o Iraque.
O PiG foi acometido de duas manifestações de febre terçã.
Primeira, o PiG não tolera a qualidade da diplomacia brasileira, no Governo Lula.
O Brasil negociava de quatro e hoje negocia de pé.
Segunda, o PiG se deixou acometer pela irrelevância de seu candidato (derrotado, desde já, no primeiro turno) à Presidência da República.
Não há como defender o Serra e suas ideias , porque ele não tem nenhuma.
O jeito é tentar desmoralizar o Lula e o Itamaraty.
Batalha inútil.
Clique aqui para ir ao Blog do Planalto e assistir à irretocável entrevista do Ministro Celso Amorim.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: leia aqui trecho da nota do Itamaraty sobre o assunto :
Questões relacionadas a segurança nuclear não podem servir de pretexto para se dificultar o acesso à tecnologia para fins pacíficos, e a preocupação com a segurança é de toda comunidade internacional, mas a responsabilidade última é de cada Estado. Essa é a posição defendida pela delegação brasileira na Cúpula de Segurança Nuclear que está sendo realizada em Washington (EUA), segundo nota divulgada nesta terça-feira (13/4) pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Segundo a nota, o Brasil apoia a atuação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) como “única instituição multilateral de escopo universal com competência e experiência no assunto” e defende a cooperação internacional para se atingir os objetivos da segurança nuclear. Afirma ainda que o tratamento adequado às questões de segurança nuclear depende de uma “necessária reforma” de instâncias como o Conselho de Segurança da ONU:
Não podemos falar em segurança nuclear sem pensar em que tipo de governança global administra a segurança internacional no mundo de hoje. Nas áreas comercial, financeira e de mudança do clima vemos progressos, com o estabelecimento de arranjos mais representativos para lidar com os desafios do mundo atual. Mas na área de segurança internacional isso ainda não vem ocorrendo. Persistem as estruturas e as regras de 1945.
A ONU vem perdendo credibilidade. Ao não contar com um Conselho de Segurança mais representativo e com maior legitimidade – e cada vez mais descompassado com a realidade atual -, as Nações Unidas perdem espaço na governança da segurança internacional. Isso não interessa a ninguém.
O compromisso do Brasil com a segurança nuclear e com o combate ao terrorismo nuclear é inabalável. Reiteramos nosso apoio ao cumprimento do Comunicado Conjunto e do Plano de Ação a serem adotados nesta Cúpula. O Brasil está pronto a cooperar ativamente para um mundo mais seguro, em que – paralelamente à eliminação de todos os arsenais nucleares – os materiais físseis e as instalações nucleares estejam protegidos.
Em tempo 2: O Conversa Afiada é a favor da bomba. Gostaria que o Brasil tivesse umas 50, como Israel.
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