“Os deputado Brizola Neto (PDT-RJ) e o bruta monte Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocaram ofensas no plenário da Câmara. Aos gritos de “covarde” e “canalha”, eles discutiram sobre o ex-governador Leonel Brizola.
Os dois não partiram para a agressão por conta do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que também teve de conter o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).
Tudo começou quando Brizola Neto usou a palavra para rebater “injúrias” que um deputado teria feito à memória de seu avó.
Sem citar o nome, mas destacando que o parlamentar que ofendeu à memória de Brizola é conhecido por defender a ditadura militar, Brizola Neto afirmou que a “injúria aos mortos é um comportamento típico dos verdadeiros covardes”.
Em discurso anterior Bolsonaro havia afirmado que Leonel Brizola teria desviado dinheiro enviado por Fidel na época da ditadura. Por essa razão, o cubano se referia a Brizola como “Don Ratón”.
Em seu discurso, Brizola Neto afirmou que apenas aqueles “com espírito de rato” podem defender a tortura e a violação dos direitos humanos.
Por sua vez, o Bolsonaro insistiu no termo “Don Ratón” e que o ex-governador teria recebido uma “grana preta” de Fidel.
A partir daí, o clima esquentou no plenário. O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a cortar os microfones e a sessão ficou paralisada por alguns instantes.”
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