O promotor José Carlos Blat, responde a processo no Ministério Público, acusado de tentar se livrar de multas e de proteger corruptos do Grupo de Ação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Em 2004, foi afastado de suas funções. Na ocasião a própria Corregedoria do MP afirmou ter vários indícios de crimes graves contra o Promotor.
Blat foi acusado de proteger o contrabandista chines Law Kin Chong. Em 2002, quando atuou na força-tarefa antipirataría, ele teria focado as investigações nos pequenos contrabandistas, livrando o chefe da máfia.Uma advogada de Kin visitava Blat com frequência no Gaeco.
A Corregedoria descobriu ainda que Blat morou num apartamento Alfredo Parisi, que já foi condenado por bancar jogo do bicho. Antes de se tornar promotor, foi sócio do filho de Ivo Boal que foi o maior banqueiro do Bicho de São Paulo, numa loja de conveniência.
Ele ainda é suspeito de: usar veículos e pessoal do Gaeco para interesses pessoais; negociar com um delegado a liberação de seu pai, que teria sido preso em flagrante por armazenar bens roubados; abuso de autoridade, truculência e suspeita de enriquecimento ilícito
Numa recente entrevista à revista Veja, disse: “eu me desiludi com o Ministério Público. Estou pensando em me candidatar a deputado”.
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