O título da conferência foi “As duas vidas de Joaquim Nabuco: o reformador e o diplomata”.
A íntegra do excelente pronunciamento de Amorim está aqui.
E ainda temos que ouvir a Kátia Abreu e o Caiado …
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“Não há outra solução possível para o mal crônico e profundo do povo senão uma lei agrária que estabeleça a pequena propriedade, e que vos abra um futuro, a vós e vossos filhos, pela posse e cultivo da terra. É preciso que os brasileiros possam ser proprietários de terra, e que o Estado os ajude a sê-lo.”
“A propriedade não tem somente direitos, tem também deveres, e o estado de pobreza entre nós, a indiferença com que todos olham para a condição do povo, não faz honra ao Estado. Eu, pois, se for eleito, não separarei mais as duas questões: a da emancipação dos escravos e a da democratização do solo. Uma é o complemento da outra. Acabar com a escravidão não nos basta; é preciso destruir a obra da escravidão.”
Esses são trechos de um discurso de Joaquim Nabuco, na campanha abolicionista, pronunciado em Recife, na praça de São José do Ribamar, em 5 de novembro de 1884.
Segundo o chanceler Celso Amorim, “ele (Nabuco) levanta pela primeira vez a bandeira de uma lei agrária, a bandeira da constituição da democracia rural”.
Paulo Henrique Amorim
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