Teve que ter violência, agressões e comunitários feridos a bala para que o Governo do Estado resolvesse finalmente dar um basta a extração ilegal de madeira na Reserva Renascer.
A ação foi coordenada pelo chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que trouxe na sua carona o secretário de Estado de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, o principal responsável da onda de violência causada por madeireiros.
Foi a primeira ação do governo do Pará á agressão contra dezenas de famílias das 13 comunidades que vivem na área da Renascer e acampam há 52 dias no local para evitar a saída de madeira da reserva. Dois agricultores foram feridos.
O porto da madeireira Jaraú, que já estava sob embargo judicial, foi fechado durante a operação. A empresa está proibida de retirar a madeira do local até que apresente os documentos que comprovam a legalidade da extração. Caso a madeira seja ilegal, como denunciam as comunidades da Renascer, a empresa terá de pagar o equivalente a R$ 3,4 milhões em multa e a madeira será leiloada, com renda revertida para as comunidades que vivem na Resex.
O problema será convencer o governo de que se trate de extração ilegal, pois Aníbal Picanço está justamente na SEMA por conta dos madeireiros para encobrir as falcatruas.
Ele continua na SEMA e pelo jeito ainda deverá morrer alguém para que A Governadora Ana Júlia se livre dele.
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