Os ditadores - militares hondurenhos e o presidente que colocaram no poder, Roberto Micheletti - mais seu sucessor, Porfírio Lobo, têm medo da história e do futuro.
Querem porque querem legalizar o golpe de 28 de junho pp. que depôs o presidente constitucional Manuel Zelaya. Sabem que agora é que começa a luta para derrubá-los ou vencê-los em eleições democráticas.
Mais cedo ou mais tarde, o povo de Honduras vai se organizar, construir uma maioria e cobrar dos golpistas, como aconteceu em toda América Latina nos últimos 40 anos.
Daí a insistência na renúncia de Zelaya, chegando ao ponto de o presidente eleito na farsa eleitoral de 29 de novembro, Porfírio Lobo, propor a renúncia dos dois, de Zelaya e de Micheletti.
E de Micheletti, por sua vez, querer estabelecer onde o chefe de governo deposto pode se exilar e exigir que não seja em nenhum país da América Central.
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