Com uma oposição profundamente enfraquecida e sua conexão visceral com a maioria indígena -- que representa mais de 60% da população -- Evo Morales é provavelmente o mais forte líder nacional em décadas.
Ele venceu facilmente a reforma constitucional deste ano que deu a Morales o direito de concorrer a um novo mandato de cinco anos.
Agora as pesquisas mostram Evo e seus apoiadores bem adiante na eleição de domingo. Está próximo de obter sólidas maiorias legislativas que dariam a ele o poder de moldar a nação como o primeiro presidente indígena.
A oposição conservadora boliviana parece ter aprendido alguma coisa desde sua tentativa de golpe em agosto de 2008. Seus candidatos não esperaram para reconhecer a derrota acachapante para o o governo popular de Evo Morales. Culparam sua própria divisão pela derrota e prometeram fazer uma "oposição construtiva" e "responsável".
O principal opositor de Evo, candidato do Plano Progresso para a Bolívia-Convergência Nacional (PPB-CN), o ex-governador de Cochabamba, Manfred Reyes Villa, contentou-se com as projeções de boca-de-urna para se declarar derrotado.
Derrotado por quase 40 pontos percentuais, Reyes Villa lamentou a "fragmentação de uma oposição que não entendeu a necessidade de unidade", e onde os interesses pessoais "sobressaíram" em relação ao interesse do país.
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