sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PETISMO NAS URNAS

Os filiados que o PT convoca para a eleição interna neste domingo pretendem dar início à retomada do protagonismo petista num horizonte em que, pela primeira vez, Luiz Inácio Lula da Silva não é presidente ou candidato.
Sob o governo Lula, o partido cresceu. Passou de 828,7 mil filiados em 2002 para 1,35 milhão. No Executivo, passou de 174 prefeitos para 545 e de 3 governadores para 5. No Senado, de 7 para 10, enquanto na Câmara Federal se manteve estável.
A aliança com o PMDB e com outros partidos que não os históricos aliados à esquerda (PCdoB, PSB e PDT) é amplamente defendida pelos candidatos no PED, em diferentes escalas de maior ou menor simpatia. Nenhum deles, porém, abre mão das rédeas da elaboração do programa de governo de Dilma.
“Não adianta querer ser protagonista se não tiver voto, por isso a prioridade também é aumentar as bancadas”, afirma José Eduardo Dutra (Canddato do ex campo majoritário e provavel novo presidente) que não acredita em grandes alterações na relação do partido com o Planalto no pós-Lula. “Será um governo de coalizão, assim como este”.
Em Minas Gerais e no Rio o PT terá as disputas mais decisivas do Processo de Eleições Diretas deste domingo. A divisão entre os cerca de 40 mil filiados do PT mineiro aptos a votar escolhem entre cinco candidatos a presidente do diretório estadual e 12 chapas locais. Assim como no Rio de janeiro.
Mas o que importa para o PT é valorizar todas as chapas”. Pode ser o prenúncio de uma nova fase do PT. Se Dilma vencer as eleições claro.

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