Lula disse que o mensalão foi uma tentativa de "golpe" da oposição para derrubá-lo: "Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo"
Lula disse ter "desconfiança" da relação entre o PT e o publicitário Marcos Valério, insinuando armação na aproximação entre o seu partido e Marcos Valério: "Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas".
Ele disse que nunca recebeu, à época do mensalão, em 2005, uma proposta para desistir de se candidatar à reeleição ou de renunciar, mas afirmou que foi alertado por um interlocutor de que a oposição queria patrocinar o seu impeachment.
A respeito das críticas recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo nos jornalões nas quais o tucano falava em risco de "subperonismo", Lula disse que seu antecessor é um "poço de mágoas" e que tem "inveja" dele.
Disse que o PSDB não se conforma de um "peão" fazer um governo melhor que o de FHC. Disse que imagina ainda ter uma relação pessoal de amizade com o tucano, mas que politicamente estão estremecidos.
Lula não quis responder diretamente a um comentário do cantor Caetano Veloso. A resposta a Caetano ele dera na noite de anteontem, ao colocar um CD de Chico Buarque para ouvir. Chico é seu cantor preferido -os atores são Antonio Fagundes e Fernanda Montenegro. A cantora, Marisa Monte. Ao falar do filme preferido, "Cinema Paradiso", brincou: disse que esperava que o predileto viesse a ser "Lula, o Filho do Brasil", que terá pré-estreia na semana que vem.Lula disse que a população entendeu sua metáfora da necessidade de fazer alianças para poder governar: "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".
O Lula disse que a expressão "nunca antes neste país" não seria injusta com governos anteriores porque alguns de seus feitos são inéditos.------
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