quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PiG esconde que terras de fazenda pertencem à União

O jornal nacional deu destaque à nova iniciativa da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) de criar a CPI do MST, uma semana depois de o requerimento de criação da comissão ter sido arquivado no Congresso.
A nova iniciativa ganhou impulso com as cenas de destruição de pés de laranja, exibidas pela Globo, e com a decisão da Justiça estadual de ordenar a desocupação da fazenda Borebi, localizada no centro do estado de São Paulo.
O MST afirmou, em nota, que a ocupação visa mostrar que a Cutrale, dona da fazenda, ocupa terras griladas.

NOTA À IMPRENSA

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) condena os atos praticados pelo MST na fazenda Santo Henrique. Esse tipo de ação não contribui para a resolução dos conflitos fundiários e o avanço da reforma agrária no País.
O Incra informa que a fazenda Santo Henrique, localizada no município de Borebi, São Paulo, e ocupada pelo MST, é objeto de ação reivindicatória proposta pela autarquia em agosto de 2006, por pertencer a um conjunto de terras públicas da União que constituíam o antigo Núcleo Colonial Monção. No momento, o Incra aguarda decisão da Justiça Federal sobre a posse do imóvel.

O Núcleo Colonial Monção tem sua origem há 100 anos. Foi criado a partir de um grupo de fazendas, algumas compradas pela União e outras recebidas em pagamento de dívidas da Companhia de Colonização São Paulo/Paraná. No total, essas fazendas somavam aproximadamente 40 mil hectares, abrangendo parte dos municípios de Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara.

Em 1997, foi proposta a primeira ação reivindicatória, relativa à fazenda Capivara, em Iaras. O Incra obteve de imediato a tutela antecipada de 30% do imóvel, o que resultou na criação do assentamento Zumbi dos Palmares em 1998. Em 2007, a Justiça Federal imitiu o Incra na posse da totalidade do imóvel (8 mil hectares).

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