No Roda Morta de ontem, Roberto (Jetão) Freire deu um show de manobras argumentativas confusas na tentativa de apresentar um caminho ideológico minimamente plausível para o palanque de Serra.
Criticou firmemente o bolsa-família, mas quase sumiu na cadeira quando foi questionado se o Serra deveria ou não manter o referido programa. Não chegou a formular resposta.
Começou a dizer que o importante seria uma grande revolução tecnológica e energética, considerando que a era industrial foi superada pela era do conhecimento, e que o governo deveria olhar para o futuro, etc. e blá, blá, blá… (ou seja: na hora do aperto, restou-lhe apenas devaneios da ilusão).
Chegou a reconhecer que o bolsa-família melhorou as condições de vida de muitos brasileiros, mas que isso não foi, na realidade, uma mudança. Não entendi. Melhorar não é mudar?
Depois defendeu o seu partido, dizendo, de boca cheia, que não estavam no rolo do mensalão (mas percebi ali, na realidade, um certo rancor por tal exclusão…).
Por fim, apresentou, todo feliz, a tese de que o Governo Lula é de direita, e que o Serra é de esquerda, pelo que pensa e pelo que faz.
QUA...QUA...QUA...
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