É tudo o que o Nelson Jobim queria ser e o Lula não deixou (fotomontagem do amigo navegante Marcio Palma de Assis)
POR PAULO HENRIQUE AMORIM
A crise econômica, a hecatombe mundial era uma marolinha.
A Dra. Lina, um blefe.
A CPI da Petrobrás vai ficar na mão do Governo.
O Sarney vai ficar onde sempre esteve.
O Zé Pedágio não sai do lugar nas pesquisas – naufraga lentamente, um Titanic de largo calado.
Vai acabar onde acaba a UDN, desde o Brigadeiro: nos 30%.
Era preciso inventar outra crise.
Se o Brasil não comprasse armamentos, a crise era por ficar para trás da Venezuela.
Se comprasse aviões dos Estados Unidos, a crise seria não receber tecnologia de ponta.
Porque comprou os aviões franceses, a crise é porque Lula não consultou a Aeronáutica.
Nem comprou dos americanos.
Que crise !
Lula não precisa consultar a Aeronáutica.
Lula não precisa consultar o serrista Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica, aquele que inseriu artigos não votados na Constituição.
Lula decidiu como Presidente da República.
O que Lula fez é tão claro quanto o sol.
Ele fez o que sempre quis: fazer o acordo com a França, para se livrar dos Estados Unidos.
E fez rápido, não para esconder da Aeronáutica, a ele, Presidente da República, subordinada.
Mas, para não dar tempo nem espaço político para o Nelson Jobim sair por aí, pela Globo afora, vestido de Napoleão (ele é chegado a um uniforme de campanha) em Borodino, como o grande modernizador das Forças Armadas.
Quem vai modernizar as Forças Armadas do Brasil vai ser o Lula.
Essa é a crise
(Quem fez acordo com os Estados Unidos, foi o Farol de Alexandria. O Bill Clinton avisou ao Senado americano que a Raytheon ia vender o sistema de controle aéreo da Amazônia ANTES de o Senado brasileiro aprovar …)
O PiG(*), no momento, desempenha o papel da revista “Anauê”.
A revista que Plínio Salgado usava para defender a Alemanha.
Era a revista quinta-coluna.
Agora, o PiG é o quinta-coluna que defende os interesses nacionais americanos…
É a “Anauê” dos americanos…
Nem Assis Chateaubriand nem Roberto Marinho (quando escrevia editoriais soprados pela Embaixada americana ) foram tão despudorados… Defender o interesse nacional brasileiro não é o forte do PiG.
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