Em dezembro de 2002 vitorioso nas eleições Luiz Inácio Lula da Silva chorou e emocionou os presentes ao Tribunal Superior Eleitoral ao ser diplomado presidente.
Lembrou que em sua trajetória política foi acusado, muitas vezes, de não ter curso superior. “Ganho meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país” disse em discurso que se tornou célebre.
Quando referiu-se ao “primeiro diploma” no emocionado discurso do TSE, Lula usou uma licença poética, provavelmente. Ele já acumulava 73 diplomas, em sua maioria nacionais.
Mas o mais significativo deles foi entregue a Lula em 1963, quando o futuro sindicalista recebeu certificado da escola Senai pela conclusão do curso de torneiro mecânico.
O documento foi o único a ser restaurado pela equipe de documentação histórica. A estrutura do papel foi reintegrada e o papel foi higienizado.
Oito anos mais tarde, quando deixar a Presidência, ele sairá do governo levando na mala títulos de dar inveja a qualquer PhD. Hoje, perto do sétimo ano de mandato, Lula já acumulou 263 diplomas de diversas origens.
“Quanto mais exposto ele está, mais as pessoas querem homenageá-lo”, explica Cláudio Soares Rocha, chefe da Diretoria de Documentação Histórica (DDH) da Presidência da República
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