terça-feira, 25 de agosto de 2009

A ÉTICA TUCANA

Marcone, Arthur e Tasso: a linha de frente do pudor

Saiu na Folha Online:
Oposição planeja renúncia coletiva no Conselho de Ética contra salvação de Sarney


A oposição ameaça deixar o Conselho de Ética do Senado em protesto à decisão do colegiado de arquivar os 11 processos contra o presidente da Casa, José Sarney.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse nesta segunda-feira que o partido está disposto a retirar os senadores do órgão porque considera que o conselho não representa o pensamento de todo o Senado.

O tucano defende, além da saída do conselho, que o grupo de parlamentares contrário à presença de Sarney no cargo lance uma espécie de “pacote ético” .

Veja a íntegra do texto na Folha Online.

Paulo Henrique Amorim

Os demo-tucanos deveriam esclarecer se consideram aética a decisão do Conselho de Ética do Senado de perdoar o criminoso confesso Arthur Virgílio Cardoso, que financiou com o dinheiro do povo um funcionário que vivia na Europa e fez o povo pagar o cartão de crédito que ele não conseguiu passar num hotel em Paris.
Para os demo-tucanos o Conselho de Ética é aético quando engaveta o Sarney, mas é ético quando engaveta o Arthur Virgílio.
A proposta de um “pacote ético” deveria ser redigida e encabeçada pelo senador Marcone Perillo, com a colaboração do senador Tasso “tenho um jatinho porque posso” Jereissati, que pendurou na conta do povo o aluguel de um jatinho, quando o dele teve problemas de manutenção.
O “pacote ético” deveria ter também a assessoria especializada do Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (**), autor, ele próprio, de um “pacto pelo Estado de Direita”.
O Presidente Supremo do Supremo conhece bem a matéria chamada “conflito de interesses”. Como demonstraram a Carta Capital e Leandro Fortes, as relações do empresário Gilmar Dantas com o presidente do Supremo Gilmar Dantas são impudicas, para dizer pouco.
Os demo-tucanos e Ele seriam capazes de promover uma revolução ética que transformaria Sodoma e Gomorra na capital do Éden.
Só falta combinar com o povo.
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