terça-feira, 4 de agosto de 2009

AV. Jornalista ROBERTO MARINHO

Os espectadores – em numero cada vez menor – do jornal nacional não tiveram o prazer de ouvir o Senador Fernando Collor acusar o senador Pedro Simon de se agachar diante da mídia para pedir a renúncia de Sarney.
(Lembre-se que outro que apoiou enfaticamente o senador Pedro Simon foi o senador pelo DF, Cristóvão Buarque ).
Da mesma forma, os espectadores – em número cada vez menor – do jornal nacional não tiveram o prazer de ver que o Ministério Público quer de volta o dinheiro que Paulo Maluf embolsou da construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Na hora de mencionar a Avenida, o repórter do jornal nacional falou em “esta avenida “ …
A Avenida Roberto Marinho é o quilômetro quadrado mais caro da história da indústria da empreitagem do Brasil.
Compara-se, apenas, aos custos do Rodoanel dos tucanos de São Paulo, também chamado de “Robanel”.
A prefeita Martha Suplicy deu o nome de “Jornalista Roberto Marinho” à Avenida Água Espraiada.
Jornalista, como?
Em resposta, o Zé Pedágio deu a um ponte igualmente inútil o nome de Octávio Frias Filho, dono da Folha.
Ou seja, em São Paulo, os donos do são tratados como Heróis da Pátria…
Como isso é possível?
Antes de trabalhar na Globo, Caetano Veloso dizia que assistia ao jornal nacional não para saber o que aconteceu, mas para saber o que o jornal nacional queria que você pensasse que aconteceu.
Isso era possível antes de um negócio chamado internet, Cae …

Paulo Henrique Amorim
---

Nenhum comentário: