Por Luis Nassif
Não entendo o Roda Viva. O programa de hoje abordou um tema relevante - a Medida Provisória sobre a Amazônia - e joga fora a oportunidade, com uma pauta preguiçosa e medíocre.
Do lado dos ambientalistas, hás duas linhas que vivem se digladiando - a de João Paulo Capobianco e a dos ambientalistas paulistas, cuja expressão máxima é o Xico Graziano. Há a linha da Marina Silva e a do Carlos Minc - que, apesar da minha marcação, é defendido por gente séria do setor.
Dentre os ruralistas, as grandes lideranças são Kátia Abreu, da Confederação Nacional da Agricultura, e Blairo Maggi, governador do Mato Grosso. Na agricultura familiar, tem o ex-Ministro Miguel Rossetto, craque do assunto.
Há pessoal de primeira no IBAMA, técnicos que estão discutindo as novas normas para licenciamento ambiental, tem o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), além da Embrapa, cada qual com visões interessantíssimas, como demonstram os debates ocorridos aqui no Blog.
Em vez de uma seleção de estrelas de primeira grandeza, o programa resolveu discutir o tema com os seguintes personagens:
• Cesário Ramalho da Silva, Presidente da Sociedade Rural Brasileira, que há anos não tem mais a menor expressão política.
• Alberto Ercílio Broch, presidente da Contag, com uma visão restrita do problema.
• João Paulo Capobianco, que falou pelos ambientalistas, embora represente apenas uma ala deles. De qualquer forma, o único com conceitos a apresentar.
• Deputado Federal Moreira Mendes, vice-presidente da obscuríssima Frente Parlamentar da Agropecuária para a Região Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário