Matéria publicada no sítio Congresso em Foco e também divulgada pelo sítio da revista Carta Capital de hoje revelam que o ministro Mangabeira Unger agiu nos bastidores, junto ao então relator da MP 458 na Câmara dos Deputados, para favorer o banqueiro Daniel Dantas que detem inúmeras fazendas em terras públicas no Pará.
Quatro das mudanças sugeridas pelo Ministro Especial de Assuntos Estratégicos ao relator da Medida Provisória da Amazônia (458) beneficiam os interesses de Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity, na região.
Entre mudanças sugeridas por Mangabeira Unger, que esteve na folha de pagamentos da Brasil Telecom, então comandada por Dantas, entre 2002 e 2005 por prestação de consultoria jurídica, está a alteração do prazo para a constituição da ocupação de terras na Amazônia Local de 1° de dezembro de 2004 para 1° de fevereiro de 2009 e a exclusão de um parágrafo da MP que estabelecia a retomada de propriedade na região como punição por infrações ambientais.
“As mudanças feitas pelos congressistas coincidem com interesses de grandes grupos do agronegócio instalados na região, como a Agropecuária Santa Bárbara, de propriedade de Daniel Dantas”, explica a reportagem assinada por Lúcio Lambranho e Renata Camargo.
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