quarta-feira, 24 de junho de 2009

Irã: a encenação midiatica da "revolução colorida"

Deu no Blog do Azenha

Os israelenses foram os primeiros a observar que permanecia inalterada a capacidade política do Líder Supremo Ali Khamenei para manter a ordem, por mais que a mídia 'ocidental' repetisse incansavelmente que o regime iraniano estaria "por um fio".
Se alguém ainda duvida da "armação'', bastaria ter observado a fúria da mídia estatal da Arábia Saudita, em ataque violentíssimo, dirigido contra Khamenei e o presidente Mahmud Ahmadinejad.
Acabaram-se as esperanças tão longamente cultivadas por Riad, de ver o enfraquecimento do regime iraniano que resultaria de alguma "longa crise". O principal interlocutor da Arábia Saudita, Akbar Hashemi Rafsanjani, foi varrido do tabuleiro. Riad que se prepare, agora, para enfrentar a ira de Teerã.
"Não houve fraude nas eleições no Irã; se houve, é a fraude-padrão que sempre acontece em todos os Estados liberais em todas as eleições. A disputa no Irã é assunto interno e nada tem a ver com as aspirações estratégicas do país nem como programa nuclear -- que não se alterarão, seja quem for o próximo presidente."
Enquanto ao derrotado Mousavi estima que, embora a fama dele tenha alcançado alguns dos círculos mais fechados da espionagem ocidental, ele, "em casa", só seduz alguns grupos das classes médias urbanas que desejam apagar do mundo a "revolução khomeinista" (...). Gente como Mousavi e os ex-presidentes Mohammad Khatami e Hashemi Rafsanjani já deixaram, há muito tempo, de serem vistos como revolucionários genuínos e confiáveis".
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